Resenha misteriosa publicada na internet, deve sair na próxima edição da revista francesa
"Metallian Magazine" e fala em "novo ápice" da banda, Confira!
Iron Maiden - The Final Frontier (EMI)Por: Adrien Begrand / Metallian MagazineUm álbum novo em folha do
Iron Maiden é um grande acontecimento e sempre esperamos o melhor desta banda lendária. Mas nada nos preparou para o incrível assalto sonoro que dá início a este 15º álbum. Um violento ataque de riffs brutais, atonais, camadas de batidas tribais e toques atmosféricos dignos do
"Somewhere in Time" (1986) são ouvidos na abertura ["overture"] deste álbum ambicioso, épico em todos os sentidos.
Ao contrário de todos os álbuns desde
"Seventh Son of a Seventh Son" (1988), a primeira faixa não usa um single como introdução, mas uma canção de oito minutos e meio.
[Nota: mais tarde o autor se desculpou em seu blog pelo erro, que ele próprio considerou imperdoável, dados os 11:17 minutos da versão de estúdio de "Sign of the Cross", que não aparece em nenhum single e abre o álbum "The X Factor", de 1995].
"Satellite 15… The Final Frontier" começa com uma abordagem direta de
Adrian Smith, bem próxima a de um [material do]
UFO: uma faixa muito vibrante, destinada a virar uma de suas melhores ao vivo.
A ordem das músicas é crucial. A grudenta
"El Dorado", o hino
"Mother of Mercy" e a suprema
"Coming Home" brindam o ouvinte com seus riffs poderosos e ótimas melodias. Fica claro desde o início que o
"The Final Frontier" tem um clima de aventura, como o título sugere.
Baseada em teclados,
"Starblind" mistura batidas arrítmicas (chocante?) executadas com excelência por
Nicko McBrain e ótima performance vocal de
Bruce Dickinson.
"The Talisman", co-escrita por
Janick Gers, traz uma atmosfera teatral bastante apreciada pelos fãs e na qual a banda sempre encontra muito sucesso.
"Isle of Avalon" encontra a mitologia galesa (celta?) enquanto a banda cria uma tensão incrível, levando a uma parte excelente do baixista
Steve Harris, um de seus solos mais expressivos num álbum do
Iron Maiden em muito tempo. Por mais forte que seja o álbum, o melhor é guardado para o fim, com uma faixa de 11 minutos intitulada
"Where the Wild Wind Blows".
Harris, admitindo que seu estilo pode ser previsível, optou por não incluir evoluções passo-a-passo ["crescendo"] e explosões galopantes; ele simplifica sua abordagem, mantendo uma ambientação firme ao longo de toda a canção. O resultado: uma de suas composições mais brilhantes, com uma certa melodia celta, as frases contidas de
Bruce Dickinson e o personagem trágico de
Steve Harris, que levarão o ouvinte a uma viagem pelas esferas mais elevadas.
Ficamos satisfeitos quando nossas bandas favoritas lançam bons álbuns depois de uma longa carreira, mas a forma como o
Iron Maiden está se reinventando é extraordinária. Os quatro últimos álbuns marcam seu melhor período criativo desde os dias gloriosos dos anos 1980, e
"The Final Frontier" é um novo ápice na trajetória da banda.
Tradução: Invisible Kid - Whiplash!